quinta-feira, 12 de maio de 2016



Queda de 28% do preço do etanol nas usinas chega devagar aos postos

Em Dourados, tem posto que já baixou em até 20 centavos o preço do etanol, mas queda é de menos da metade da redução nas usinas

Posto na Avenida Marcelino Pires reduziu preço do etanol em 17 centavos em duas semanas (Foto: Eliel Oliveira)Como normalmente acontece nessa época do ano em função da safra de cana, o preço do etanol começou a baixar nos postos de combustíveis de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Apesar de visível em boa parte dos estabelecimentos do ramo, queda ainda está longe da redução adotada nas usinas.
Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), em abril o preço do etanol hidratado caiu 28,2% nas usinas.
Nos postos de Dourados, no entanto, essa queda não chega a 10%, conforme levantamento feito hoje (12) pelo Campo Grande News em dez estabelecimentos das avenidas Marcelino Pires e Hayel Bon Faker.
Em um estabelecimento localizado no cruzamento da Marcelino com a Rua dos Missionários, no Centro, o preço do etanol, que era de R$ 3,149 no dia 26 de abril, segundo apontou pesquisa feita pelo Procon, foi reduzido para R$ 2,979.
“O preço estava em R$ 3,20, R$ 3,30 e hoje já tem estabelecimento vendendo abaixo de 3 reais”, afirmou o diretor do Simpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), José Tarso Moro da Rosa.
“A redução gira em torno de 10 a 20 centavos, variando de posto para posto. Algumas distribuidoras já pagaram preço menor e estão repassando aos postos, mas outras ainda trabalham com o estoque anterior”, afirmou o empresário.
Nesse posto, etanol está 2 centavos mais barato em relação a abril (Foto: Eliel Oliveira)Preços iguais – Nos postos, é possível perceber que a redução ocorre principalmente onde o etanol estava mais caro. Em dois estabelecimentos localizados no Jardim Água Boa os preços continuam os mesmos apontados na pesquisa do Procon feita em abril.
O posto que, segundo o Procon, vende o etanol mais barato de Dourados, localizado na Rua Bela Vista, na região sul da cidade, mantém o preço de R$ 2,69, o mesmo praticado no mês passado.
Tarso Moro da Rosa lembrou que essa redução é sazonal, impulsionada pela injeção de mais etanol no mercado por causa da safra de cana. Ele disse que em Dourados, mesmo com a queda, não compensa abastecer com etanol. “As pesquisas apontam que só é vantajoso se a diferença em relação ao preço da gasolina for de pelo menos 30%, o que não acontece em Dourados”.
A pesquisa do Procon feita no dia 26 passado mostrou que na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul o preço médio da gasolina comum é de R$ 3,81. Já o preço médio do etanol é de R$ 2,99.
CampoGrandeNews
Postado por: Ygor I. Mendes

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Com 17 Casos de gripe, Cidade Aguarda 28 doses mil Paragrafo retomar Vacina

Núcleo de Vigilância Epidemiológica informou Hoje que nove Casos de gripe Já foram confirmados neste ano em Dourados

Vacinação contra gripe começou no dia 30 de abril, mas ESTÁ suspensa POR falta de doses (Foto: A. Frota / Divulgação)Vacinação contra gripe começou no dia 30 de abril, mas ESTÁ suspensa POR falta de doses (Foto: A. Frota / Divulgação)
O município de Dourados, a 233 km de Campo Grande, JA notificou 17 Casos suspeitos de gripe transmitida Cabelo vírus H1N1. De acordo com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de  Saúde , nove Casos foram confirmados Até Ontem (10). Os demais AINDA aguardam resultado de Exame.
Até ágora NÃO houve morte em decorrência da influenza na Segunda Maior Cidade de Mato Grosso do Sul. Dez PESSOAS Já morreram neste ano no Estado. Ósmio Casos Maïs Recentes eram de Duas Mulheres, Mortas em Naviraí, no cone sul.
No HU (Hospital Universitário) da UFGD ( Universidade Federal  da Grande Dourados), os pacientes do cinco estao internados recebendo Tratamento Paragrafo influenza.
"Três Deles estao com o Quadro Confirmado (Dois Adultos e Uma Criança) e Dois Adultos estao com Suspeita da Doença, Aguardando Resultados de Exames. Dos pacientes cinco, internados Três estao em UTIs e Dois em enfermarias", informou hum hospitalar assessoria doo.
Vacinação suspensa  - Apesar do aumento de dos Casos da Doença em Todo o país, a Campanha de Vacinação ESTÁ suspensa desde a semana Passada em Dourados POR falta de doses da Vacina.
OS Primeiros Lotes logotipo acabaram Apos Uma abertura da Campanha, Nenhum dia 30 de abril. Uma Pequena Quantidade Chegou na Passada semana, mas Insuficiente Para Uma continuidade da Imunização em Todas Como unidades de Saúde do Município.  
A coordenadora de Imunização da Secretaria de Saúde , Carla Cristina Ribeiro, informou Ao Campo Grande News que das 66 mil doses Necessárias do Pará vacinar hum População Considerada de alto Risco, 38 mil Já foram encaminhadas e utilizadas e 28 mil deveriam Chegar Ontem a Cidade, mas Até hum Manhã de Hoje NÃO tinham SIDO encaminhadas PARA O orgão municipal.  
Campo Grande News
Postado por: ygor I. Mendes

quinta-feira, 5 de maio de 2016

MS tem 171 casos do vírus da zika confirmados e 126 em grávidas

Segundo boletim epidemiológico, foram notificados 1.899 suspeitos.
Secretaria do Estado de Saúde também monitora 312 gestantes.


Casos do vírus da zika está crescendo em Mato Grosso do Sul. Nos quatro primeiros meses de 2016, foram confirmados 171 casos em 11 municípios. Além disso, 126 gestantes tiveram resposta positiva para a doença, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (4).
Conforme o levantamento, o estado ainda monitora 312 mulheres grávidas, tiveram algum sintoma ou estão aguardando o resultado do exame. Neste ano já foram notificados 1.899 casos suspeitos e 344 descartados.
Campo Grande é o município que concentra a maioria dos casos. Ao todo são 134. Em seguida aparece Paranaíba com 10 pessoas com a doença. Também estão na lista Anastácio (4), Aquidauana (5), Caarapó (1), Corumbá (1),Dourados (3), Maracaju (1), Rio Verde de Mato Grosso (2), São Gabriel do Oeste (5) e Três Lagoas (5).
G1.MS
Postado por: Ygor Mendes I.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Parque Nacional recebe tocha olímpica


Mais de 400 pessoas assistiram à passagem do fogo olímpico pela unidade de conservação de Brasília que protege 42 mil hectares do Cerrado. Símbolo dos jogos Rio-2016, a chama olímpica desembarcou na manhã desta terça-feira (3/5) em Brasília. O percurso de 105 km pela capital federal incluiu locais emblemáticos da cidade, como a Esplanada dos Ministérios, a Ponte JK e o Parque Nacional de Brasília (PNB), que recebeu a tocha por volta das 13h30 para um trajeto de aproximadamente 10 minutos entre a piscina Pedreira e a Trilha da Capivara.Veja fotos aqui: https://www.flickr.com/photos/mmeioambiente/sets/Mais de 400 pessoas assistiram à passagem do fogo olímpico pelo parque, entre visitantes, alunos de escolas vizinhas e servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela gestão do PNB, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). A chama atravessou a piscina Pedreira através das mãos de Flávia Cantal, representante da Associação Amigos do Parque Nacional de Brasília, para, em seguida, ser transferida para o seu segundo condutor, o servidor do ICMBio Mackinley de Souza. “É uma emoção muito grande participar desse momento histórico e poder representar a causa da conservação da biodiversidade”, afirmou Mackinley.
O servidor, que é cadeirante, falou ainda sobre a questão da acessibilidade. “Acho importante mostrar que a pessoa com deficiência deve estar inserida em todas as atividades coletivas. Eu sou um frequentador do parque, que é um pedaço do Cerrado ao lado da nossa casa”, completou. Após a conclusão do seu percurso, Mackinley entregou o fogo olímpico para Quedson da Conceição, 14 anos, aluno do Centro de Ensino Fundamental 02 da Estrutural. Quedson conduziu a tocha até o jogador de basquete Guilheme Giovannoni, que encerrou a passagem da chama olímpica pelo Parque Nacional percorrendo um pequeno trecho da Trilha da Capivara. Conheça mais sobre os condutores.
REFERÊNCIA COMUNITÁRIAO Parque Nacional de Brasília foi escolhido pelo Comitê Gestor dos Jogos Olímpicos Rio-2016 para fazer parte do revezamento da tocha devido à forte relação com a comunidade e à sua grande importância ambiental. Bastante conhecido pelos atrativos de lazer da área das piscinas (batizada de Água Mineral), o PNB protege aproximadamente 42 mil hectares de flora e fauna típicas do Cerrado, além das principais bacias que forneceram água potável para Brasília.“O Parque Nacional é um símbolo da cidade e representa o desafio do futuro: conciliar desenvolvimento urbano e conservação da biodiversidade. Para o ICMBio é motivo de orgulho participar da passagem da tocha olímpica”, ressaltou Cláudio Maretti, presidente do ICMBio.Para a chefe do Parque, Juliana Barros, os locais selecionados para o revezamento da chama olímpica representam a nossa capital. “A escolha do Parque Nacional de Brasília demonstra a importância desse lugar para a sociedade”, afirmou a gestora da unidade de conservação.Brasília foi a primeira cidade do país a receber a passagem da tocha, que ainda viajará por todo o Brasil, percorrendo 300 municípios, até chegar ao Rio de Janeiro, em 5 de agosto.
MMA
Postado porYgor Mendes Iavdosciac

terça-feira, 3 de maio de 2016

UEMS oferece 60 vagas para portador de diploma em dez cidades
A Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) abriu processo seletivo para portadores de diploma. São mais de 60 vagas em dez cidades para quem já tem uma graduação e quer fazer outro curso.

As vagas são exclusivas para ingresso no ano letivo de 2016. As inscrições devem ser protocoladas nas Secretarias Acadêmicas dos cursos escolhidos, somente na quinta-feira (5) e sexta-feira (6).

Para se inscrever na seleção é preciso apresentar uma cópia autenticada do diploma de curso superior de graduação; cópia do histórico escolar do curso de graduação, contendo carga horária e notas das disciplinas cursadas com aprovação; tabela de conversão do sistema de avaliação de conceitos em notas, quando for o caso, se não constar do histórico escolar e cópia dos programas das disciplinas cursadas com aprovação, devidamente visados pela instituição de ensino superior.

O candidato que tenha concluído curso de graduação na Uems fica dispensado de apresentar tabela de conversão e programas das disciplinas.

Quem concluiu curso de graduação em outra instituição e não tem em mãos o diploma de graduação devidamente registrado, poderá apresentar atestado, declaração ou certidão de conclusão de curso, acompanhado de documento que comprove o reconhecimento do curso e de declaração de que o diploma encontra-se em fase de registro na instituição de origem.

Confira abaixo as vagas em cada cidade:
Tabela de vagas divulgada pela Uems.



Campo Grande News

Sem ver avanço, Conselho de Saúde pode rejeitar contrato do município com HU

Presidente do órgão fiscalizador diz que atendimento piorou em seis meses e defende rompimento de acordo com hospital da UFGD


Hospital Universitário de Dourados mantém convênio com prefeitura, mas Conselho de Saúde aponta serviço ruim (Foto: Arquivo)
Hospital Universitário de Dourados mantém convênio com prefeitura, mas Conselho de Saúde aponta serviço ruim

O Conselho Municipal de Saúde de Dourados, município a 233 km de Campo Grande, faz reunião extraordinária às 14h desta quarta-feira (4) para avaliar a renovação do contrato entre o município e o HU (Hospital Universitário) da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) para atendimento a pacientes do SUS.
Berenice Machado, presidente do conselho, disse hoje (3) ao Campo Grande News que vai defender a não renovação do contrato porque, segundo ela, o atendimento do HU aos pacientes de Dourados e da região piorou nos últimos seis meses.
“No ano passado decidimos aprovar a renovação do contrato por seis meses esperando que o atendimento melhorasse, mas não foi o que aconteceu. O HU se nega a atender pacientes, cirurgias de pessoas que estão na fila de espera há quatro, cinco anos, estão sendo desmarcadas por falta de materiais. Recentemente, até antibiótico o hospital não tinha”, afirmou Berenice.
Segundo ela, o HU recebeu pelo menos R$ 15 milhões no semestre passado – recursos repassados pela União, Estado e município – mas não cumpre seu papel de atender a população. “O atendimento não melhorou, como foi prometido”.
“O conselho cobra da Secretaria de Saúde, que diz fazer a sua parte, mas nenhuma melhoria acontece. Já recorremos ao Ministério Público Federal, mas não sabemos até agora qual foi o resultado do procedimento instaurado no ano passado”, disse Berenice Machado.
HU aponta atraso em repasses – Em nota encaminhada através da assessoria de imprensa, o HU informou que a última contratualização firmada com o município de Dourados foi um aditivo ao contrato administrativo 604/2014, com valor global mensal de R$ 2.527.485,12, sendo que desse montante, R$ 350 mil seriam pagos pelo Estado, R$ 72,9 mil pelo município e o restante pela União.
“O fato é que o HU-UFGD vem se mantendo praticamente com a parcela federal, uma vez que as demais fontes não vêm cumprindo com os repasses da forma que propõe o contrato. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde realizou cortes unilaterais de repasses em 2015, que vêm levando o hospital ao contingenciamento de despesas para a manutenção aceitável dos serviços”, diz a nota.
De acordo com a Secretaria de Saúde, os cortes apontados pelo HU são os descontos feitos no repasse ao hospital por cirurgias cobradas, mas não realizadas.
“O HU-UFGD é um órgão federal, contratado pelo município com a finalidade de formalizar a relação entre o gestor público municipal de saúde e unidades integrantes do SUS, estabelecendo compromissos entre as partes. Ou seja, o HU, além de cumprir sua missão de ensino, pesquisa e extensão, oferece assistência essencial à população em diversas especialidades ambulatoriais e cirúrgicas por meio de contrapartida financeira repassada pela prefeitura”, afirma o hospital.
Denúncia só pela imprensa – Sobre as motivações apresentadas pelo Conselho Municipal de Saúde para a não renovação do contrato com a prefeitura de Dourados, a nota do HU afirma que o órgão tem frequentemente se manifestado à imprensa, no entanto, jamais oficiou denúncias ou solicitou informações oficiais à administração do hospital.
“É importante frisar, ainda, que, por ser uma instituição pública federal, o HU-UFGD é permanentemente fiscalizado e abertamente auditado pelas esferas competentes e que, em hipótese alguma, deixa de responder aos questionamentos sobre atendimento feitos por órgãos como a Defensoria Pública da União, o Ministério Público Federal ou o Estadual. O hospital, ademais, tem se mostrado bastante resolutivo, sanando com rapidez problemas referentes à realização de exames, cirurgias e consultas”, diz a nota.
Campo Grande News

Sem água, famílias indígenas querem poço caseiro e rede da Sanesul

Problema recorrente, falta de água atinge aldeias Bororó e Jaguapiru; bombas queimadas e canos quebrados impedem abastecimento na reserva que tem 16 mil habitantes

Morador da aldeia Bororó mostra torneira seca; falta de água ameaça saúde de índios (Foto: Cido Costa/Dourados Agora)
Morador da aldeia Bororó mostra torneira seca; falta de água ameaça saúde de índios (Foto: Cido Costa/Dourados Agora)

Mais uma vez os moradores da reserva indígena de Dourados, município a 233 km de Campo Grande, sofrem com a falta de água. Há 40 dias as torneiras estão secas em vários pontos das aldeias Bororó e Jaguapiru, onde moram 16 mil pessoas, e pelo menos cem famílias sofrem com o desabastecimento.
Caixa usado para armazenar água da chuva (Foto: Cido Costa/Dourados Agora)
Caixa usado para armazenar água da chuva (Foto: Cido Costa/Dourados Agora)
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Problema recorrente nos últimos anos, a falta de água na reserva ocorre principalmente por ausência de manutenção na rede de abastecimento. Equipamentos que bombeiam a água dos poços estão queimados e canos estourados impedem que o líquido chegue às residências.
Segundo lideranças locais, faltam materiais para manutenção do sistema de abastecimento. “Os representantes da Sesai [Secretaria Especial deSaúde Indígena] em Dourados estão perdidos, não sabem o que fazer porque não recebem as peças necessárias para consertar a rede. Também faltam mais poços, que ninguém providencia a perfuração”, afirmou hoje (3) Levanir Machado, da aldeia Jaguapiru.
Água contaminada e barrenta – Levanir Machado diz que muitas crianças já estão doentes por consumirem água contaminada de minas e de lagoas que se formaram durante a chuva da semana passada.
“Os moradores estão recorrendo às minas, que podem estar contaminadas por agrotóxico usado em lavouras nos arredores da reserva. Minha mulher trabalha na saúde indígena e diz que muitas crianças já estão doentes por causa da água”, afirmou Machado.
Segundo ele, a solução seria a implantação da rede de abastecimento da Sanesul. “Tem que colocar a rede e os relógios da Sanesul nas casas. Não sei se todos conseguiram pagar a conta mensal, mas muita gente está disposta a fazer isso para ter água. Se água é saúde, então nós estamos doentes, porque não temos água de qualidade e quantidade suficiente”.
“A comunidade indígena não quer, mas não vê outra saída a não ser protestar, bloquear rodovia. Não queremos fazer isso e apelamos ao Ministério Público e contamos com a imprensa para uma solução. Mas, infelizmente, as coisas só acontecem quando tem protesto. Foi o que aconteceu com as estradas, que estão todas ‘um tapete’, cascalhadas”, afirmou Levanir Machado.
Poços caseiros – O guarani Carlos Antônio Duarte, 54, morador na aldeia Bororó, disse ao site Dourados Agora que os índios querem voltar a usar água de poços caseiros, que foram proibidos há vários anos por risco de contaminação.
“Agora não pode abrir poço, que é tradição do índio, é proibido. Dizem que a água é contaminada, que dá doenças. Todos deveriam ter o saneamento básico”, afirmou.
Sesai culpa prefeitura – O coordenador do Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena) da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), Lindormar Terena, disse hoje ao Campo Grande News que o poço que abastece a aldeia Jaguapiru é cedido pela prefeitura e está sem manutenção.
Levanir Machado disse que a escola tem improvisado para garantir a continuidade das aulas, inclusive com fornecimento de merenda aos alunos.
Lindomar Terena disse que está tentando marcar um horário com o prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), para pedir que a prefeitura faça a manutenção do poço. Ele deve seguir para Dourados entre hoje à tarde e a manhã desta quarta-feira. Aguarda apenas a definição da agenda com o prefeito.
Falta de manutenção de reservatório da rede de abastecimento deixa famílias sem água (Foto: Cido Costa/Dourados Agora)
Falta de manutenção de reservatório da rede de abastecimento deixa famílias sem água Campo Grande News